domingo, 12 de maio de 2013

LITERATURA PORTUGUESA: POESIA

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CURSO: LETRAS
DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA: POESIA  (APS)
TURNO: MATUTINO
SÉRIE: 3º
PROFESSOR: ÁUREA OLIVEIRA
TURMA: LL3A30
ALUNAS
KARLLA THAIANE   RAB39BAF-5
KARYNE DE SOUSA   RA: B3339E-1
MARYANE OLIVEIRA   RA: B321CH-0
SOFHIA ARAÚJO   RA: B4133E-1
SUELLEN RODRIGUES   RA: B38BJE-7 





TROVADORISMO



Perdurou do século XII ao século XIV. Na idade média, o regime político em vigência denominava-se feudalismo – sistema que controlava a vida socioeconômica e politica. A sociedade apresentava uma estrutura hierárquica: rei, clero, nobreza, povo.
A organização feudalista era fundamentada na hierarquia entre senhores e vassalos. A unidade de produção era o feudo, um pequeno pedaço de terra que o senhor concedia ao vassalo, o qual, em troca, devia-lhe obediência, fidelidade e serviços. A Igreja era uma força ideológica dominante, monopolizadora da cultura e da região. A idade média fez-se essencialmente religiosa, portanto a razão submetia-se á fé: Deus como centro de todas as concepções, medida de todas as coisas. Perante tais condições ideológicas, o homem medieval vivia o teocentrismo por meio do qual explicava a existência humana.
A primeira composição trovadoresca portuguesa foi a cantiga de amor, de Paio Soares de Taveirós denominada ‘’Canção da Ribeirinha’’, o texto mais antigo escrito em galego português.






AUTOR: PAIO SOARES DE TAVEIRÓS


.
 Paio Soares é um trovador galego da primeira metade do século XIII, que sua obra mais antiga é a ‘’cantiga da Garvaia’’ de 1189, uns dizem ser cantiga de amor; outros por de escárnio.. Não dispomos, na verdade, de nenhum dado documental seguro sobre o trovador, embora possa ser ele o Pelagio Suerii, marido de Urraca Rodrigues que, em 1220 e 1228, faz algumas transações em localidades próximas de Estrada. De resto, grande parte dos dados que nos permitem traçar a sua biografia mínima provêm das suas composições, nomeadamente da rubrica explicativa da tenção de mantém com Pero Velho, seu irmão, como nos informa essa mesma rubrica.        

        A explicitação do local onde os dois se encontrariam, ou seja, em cas Dona Maior, mulher de Dom Rodrigo Gomes de Trastâmara, tem permitido ligar os dois irmãos Taveirós a esse magnate galego, cuja importância na fase inicial da poesia galego-portuguesa esta menção confirma. Já de outra sua composição poderemos depreender que terá estado, em algum momento, fora da Península. Até ao momento, no entanto, nada mais ter sido possível apurar sobre a sua biografia. Acrescente-se, de resto, que, num artigo relativamente recente, José Carlos Miranda, partindo da discrepância entre os manuscritos no que toca à transmissão da obra de Paio Soares de Taveirós, propõe que o conjunto de composições preservadas unicamente pelo Cancioneiro da Ajuda, com a numeração atual A36-A39, deverá ser atribuído, não a Paio Soares, mas a Afonso X. Sendo que neste conjunto se inclui a célebre "cantiga da garvaia", uma das mais discutidas composições galego-portuguesas, esta interessante, mas polémica proposta de José Carlos Miranda necessitará certamente de fazer ainda o seu caminho entre a comunidade de especialistas.




A Ribeirinha
(ou Cantiga de Garvaia)
Paio Soares de Taveirós



Na escrita atual
:
No mundo não conheço
ninguém igual a mim,
enquanto acontecer o
que me aconteceu,
pois eu morro por vós e ai!
Minha senhora alva e rosada,
quereis que vos lembre
que já vos vi na intimidade!
Em mau dia eu me levantei
Pois vi que não sois feia!
E, minha senhora
desde aquele dia, ai!
Venho sofrendo de um grande mal
enquanto vós, filha de dom Paio
Muniz, a julgar forçoso
que eu lhe cubra com o manto
pois eu, minha senhora
nunca recebi de vós
a coisa mais insignificante.

Na escrita da época.

No mundo non me sei parelha,
mentre me for’ como me vay,
ca já moiro por vos – e ay!
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraya
quando vus eu vi en saya!
Mao dia me levantei,
que vus enton non vi fea!
E, mia senhor, des aquel di’ay!
me foi a mi muyn mal,
e vos, filha de don Paay
Moniz, e ben vus semelha
d’aver eu por vos guarvaya,
pois eu, mia senhor, d’alfaya
nunca de vos ouve nen ei
valia d’a correa.


parelha = igual, semelhante.
mentre = enquanto, entrementes. Essa forma arcaizou-se, isto é, caiu em desuso, mas o espanhol manteve a forma antigamientras.
ca = pois, porque. Enquanto ca também se arcaizou, o francês manteve car até hoje, com o mesmo significado.
senhor = senhora. Por essa época, usava-se na poesia a palavra "senhor" referindo-se indistintamente ao homem e à mulher.
retraya = retrate, evoque.
que vus enton non vi fea. Aqui o autor valeu-se de uma figura de linguagem - mais exatamente, figura de pensamento — conhecida por litote, que consiste na atenuação de uma idéia através da negação do seu oposto. Dessa forma, "não vi feia" equivale a "vi bonita".
semelha = parece.
guarvaya = manto escarlate próprio dos reis.


PRINCIPAIS OBRAS





O ENSINO DA LITERATURA E AS NOVAS TECNOLOGIAS

A Literatura é uma matéria importante para a aquisição do conhecimento que pode ser definida como uma arte caracterizada como meio de comunicação abrangente e especial; exige, portanto uma quantidade de tipos de linguagem verbal para processar o seu discurso e criar e recriar textos. Por meio da literatura, é possível realizar um trabalho ativo de compreensão e interpretação a partir de seus objetivos, seu conhecimento de mundo, do assunto, do autor e da linguagem, permitindo a ampliação do seu repertório literário e o desenvolvimento do interesse pela busca de distintas escolas literárias e todas as suas formas e gêneros de manifestação no decorrer da história da humanidade.
Ensinar Literatura é um grande desafio para as instituições de ensino, que nos moldes tradicionais, são quase incapazes de despertar a atenção dos alunos. Eles julgam ser esse um assunto desinteressante, uma vez que não conseguem enxergar o real valor dessa disciplina tão rica e fascinante. É preciso transformar a maneira de ensinar Literatura e dar aos alunos o prazer de mergulhar nesse universo, utilizando novas ferramentas tecnológicas que podem revolucionar a fórmula ensino x aprendizado.
A Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras. Nas obras literárias, lemos o produto da experiência, da intuição e do estilo individual do artista, o qual, trabalhando artisticamente a linguagem, transforma o real para construir a arte escrita.
Por meio de um texto literário, é possível perceber as ânsias de um povo em determinada época, muitas de suas características e seu modo de enxergar a vida. A palavra e estilizada pelo escritor de modo que, ao criar a obra ele não imita nem reproduz a realidade simplesmente, ao contrário, arquiteta uma leitura individual para o mundo. É a história contada em forma de poesia, teatro, prosa, conto, romance, novela e tantas outras manifestações artísticas.
Os conteúdos precisam ser ministrados por meio da reflexão, do estabelecimento de relações que conduzam a associar ideias, a inferir e tirar conclusões. A contextualização histórica, econômica e sociocultural da estética literária em foco, relacionando-a com outras manifestações históricas e artes. Apresentar ao público estudantil sugestões de leitura, de filmes, de músicas, com a finalidade de ampliar seu conhecimento, levando-o a fazer conexões com outras áreas do saber.









quarta-feira, 7 de novembro de 2012

IDENTIFICAÇÃO

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO: LETRAS
DISCIPLINA: SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA (APS)
TURNO: MATUTINO
SÉRIE: 2º
PROFESSOR: LEANDRO DIAS
TURMA: LL2A30
ALUNAS
KÁTIA CASTRO   RA: B476DA-4
KARYNE DE SOUSA   RA: B3339E-1
KAREN PINHEIRO   RA: B46DBA-2
MARYANE OLIVEIRA   RA: B321CH-0
SOFHIA ARAÚJO   RA: B4133E-1
SUELLEN RODRIGUES   RA: B38BJE-7 

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


De acordo com seus conhecimentos a respeito de fraseologia, propomos as seguintes questões para discussão:


      1)    Das fraseologias citadas, há mais de uma forma de interpretá-las? 

2)    Essas expressões de criação popular podem atender á linguagem de todas as camadas sociais? 

3)    A gíria tem uma característica linguística que é seu caráter passageiro. Podemos afirmar que no fraseologismo acontece o mesmo?

4)    ‘’Essas frases demonstram a riqueza gramatical da língua portuguesa, o jogo de elementos que se completam, causando os efeitos curiosos de quando lemos e interpretamos. ’’ 
È você, usa algumas dessas fraseologias no seu cotidiano ou já ouviu falar delas? Considerando o que você aprendeu sobre fraseologia, dê um exemplo.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

FRASEOLOGISMOS

Fraseologia descreve o contexto no qual uma frase é usada. É um ditado popular. Situa-se no campo dos estudo do léxico.


Exemplos:


1) ‘’Tamanho não é documento’’ – Significa que nem tudo com tamanho maior têm importância superior ao tamanho menor.

É constituído de 4 elementos
tamanho – substantivo de qualidade
não - advérbio de negação
é – verbo (ser)
documento – substantivo

Simples

Funcionalidade das fraseologias
È utilizada com frequência, pode ser usada em contextos sociais do dia a dia.


2)’Compre calças ou venda as pernas’’ – Está referindo a alguém que usando uma calça muito curta.

È constituído de 6 elementos
calças – substantivo
ou – conjunção alternativa
venda – substantivo
as – artigo
pernas – substantivo

Composto


Funcionalidade das fraseologias
È pouco utilizada.


Existe combinação das palavras, de maneira adequada e inadequada dependendo do contexto em si, atribuindo sentidos.